sábado, 27 de dezembro de 2008
sábado, 29 de novembro de 2008
sábado, 25 de outubro de 2008
Talvez.
«Penso: talvez o céu seja um mar grande de água doce e talvez a gente não ande debaixo do céu mas em cima dele; talvez a gente veja as coisas ao contrário e a terra seja como um céu e quando a gente morre, quando a gente morre, talvez a gente caia e se afunde no céu.»
(José Luis Peixoto, "Nenhum Olhar")
(José Luis Peixoto, "Nenhum Olhar")
terça-feira, 23 de setembro de 2008
quinta-feira, 11 de setembro de 2008
terça-feira, 26 de agosto de 2008

Meto-me para dentro, e fecho a janela.
Trazem o candeeiro e dão as boas noites,
E a minha voz contente dá as boas noites.
Oxalá a minha vida seja sempre isto:
O dia cheio de sol, ou suave de chuva,
Ou tempestuoso como se acabasse o Mundo,
A tarde suave e os ranchos que passam
Fitados com interesse da janela,
O último olhar amigo dado ao sossego das árvores,
E depois, fechada a janela, o candeeiro aceso,
Sem ler nada, nem pensar em nada, nem dormir,
Sentir a vida correr por mim como um rio por seu leito,
E lá fora um grande silêncio como um deus que dorme.
Trazem o candeeiro e dão as boas noites,
E a minha voz contente dá as boas noites.
Oxalá a minha vida seja sempre isto:
O dia cheio de sol, ou suave de chuva,
Ou tempestuoso como se acabasse o Mundo,
A tarde suave e os ranchos que passam
Fitados com interesse da janela,
O último olhar amigo dado ao sossego das árvores,
E depois, fechada a janela, o candeeiro aceso,
Sem ler nada, nem pensar em nada, nem dormir,
Sentir a vida correr por mim como um rio por seu leito,
E lá fora um grande silêncio como um deus que dorme.
Alberto Caeiro
quinta-feira, 21 de agosto de 2008
terça-feira, 22 de julho de 2008
Ficar
Ficava aqui para sempre: é tudo tão maior aqui.
Aqui as pessoas são minhas, aqui as pessoas são pessoas.
Aqui as pessoas são minhas, aqui as pessoas são pessoas.
sábado, 12 de julho de 2008
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